Porém, de acordo com o vereador, não houve nenhum êxito nesse sentido e a greve da categoria se mantém por tempo indeterminado, afetando mais de 24 mil alunos dos oito campi da instituição de ensino. Bira salientou que os servidores pedem ao Estado uma reposição salarial de 8%, percentual ainda abaixo da inflação de 2015, que já caminha para os 10%, e que deve pelo menos amenizar os 6,41% perdidos em relação à inflação de 2014, quando foi dado à categoria apenas 1% de aumento.
“É lamentável ver mais uma vez a falta de diálogo do governador do Estado com a categoria, que merece o mínimo de respeito, que seria a abertura de negociação com os que estão à frente do comando grevista. Desde 19 de junho eles aguardam um chamado pelo menos do reitor nesse sentido”, afirmou Bira. Ele também cobrou uma posição definitiva no tocante à construção do campus da UEPB em João Pessoa.
“Lembramos inclusive que, durante a última greve dos servidores da UEPB, em 2013, realizamos várias visitas e uma sessão especial na Câmara Municipal de João Pessoa (CMJP) para tratar não apenas da paralisação na época, mas também das condições de instalação do campus da UEPB de João Pessoa, que até hoje em nada avançou. Tratamos ainda das reais questões referentes aos alunos, servidores e corpo docente da instituição, que também lutavam por seus Planos de Cargos, Carreiras e Remuneração (PCCRs)”, enfatizou o parlamentar.
De acordo com a Associação dos Docentes da Universidade Estadual da Paraíba (ADUEPB), nessa paralisação em curso, além do reajuste nos vencimentos, os servidores reivindicam a incorporação do vale-alimentação e do direito ao gozo do plano de saúde coletivo, a consolidação da política de capacitação dos técnico-administrativos, bem como a realização de concurso público para suprir a vacância dos docentes que estão se aposentando, além da manutenção de investimentos nos programas internos de fomento, pesquisa e extensão.
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